data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto Polícia Civil (Divulgação)/
Duas pessoas foram presas na manhã desta sexta-feira em Santa Maria suspeitas de manterem um laboratório clandestino. Um sócio-proprietário do local, de 49 anos, e um funcionário, de 30 anos, foram presos em flagrante enquanto faziam o envase de gás oxigênio. Segundo a Polícia Civil, a empresa teria autorização apenas para fazer o comércio e transporte dos gases. Para trabalhar com envase, seria necessário ter autorização da Vigilância Estadual de Saúde e uma estrutura laboratorial completa.
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A operação, coordenada pelo delegado Antônio Firmino de Freitas Neto, titular da 4ª Delegacia de Polícia de Santa Maria, foi desencadeada após denúncia recebida há cerca de duas semanas. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão no laboratório clandestino, na Rua Adelmo Genro Filho, no Bairro Lorenzi, e no escritório da empresa, no Bairro Tancredo Neves. Foram apreendidos 71 cilindros de gases, lacres, válvulas e documentos, que estavam na garagem da casa do proprietário.
De acordo com a investigação, essa empresa vendia gás oxigênio industrial como sendo gás medicinal. Os dois gases têm a mesma composição, mas o gás medicinal passa por mais procedimentos de limpeza. O gás industrial, geralmente, possui impurezas e pode estar contaminado, prejudicando o tratamento dos pacientes.
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Agora, a polícia vai investigar para quais clínicas e hospitais os gases eram vendidos. Segundo informações preliminares, os gases eram comercializados para cinco clientes em Santa Maria e outros em São Sepé, Caçapava do Sul e Quarta Colônia. A polícia destaca que os suspeitos mascaravam bem os produtos adulterados, usando lacres e embalagens que não levantavam suspeitas por parte dos clientes.
Os suspeitos devem responder por crime de adulteração de medicamentos, que é considerado hediondo. A pena varia de 10 a 15 anos de prisão. Os dois foram encaminhados para a delegacia e, posteriormente, serão encaminhados para a Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm).
*Colaborou Janaína Wille